A natureza humana é “meio insólita”. Se bem que não
sei o que isso signifique, exatamente, acho que algo inusitado, estranho... Sei
lá. Esta frase maravilhosa: “a natureza humana é meio insólita”, surgiu de leve
em função de uma lembrança, ao dar uma olhada no nosso Twitter, o seu nome
@BlogdoLinho.
É, também acho estranho. É que, há já algum tempo –
acho que anos – publicamos um artigo nos disponibilizando para publicar
resenhas de “livros de autor”, como forma de ajudar na divulgação.
Funcionava assim. O cara – ou a cara – fazia uma pequena
resenha sobre o seu livro e adicionava informações biográficas, sei lá, alem de
preços, condições de pagamento e/ou uma forma de se adquirir o dito cujo. “De grátis”,
diga-se de passagem!
Pois bem. Não deu lá muito certo. Tivemos alguns
contatos, inclusive de uma escritora brasileira de livros infantis radicada na
Suécia, com quem chegamos a trocar alguns e-mails, e até “nos seguimos” no
Twitter. Conversa vai conversa vem, ela disse que ia enviar a resenha de um
livro seu recém-publicado por lá... E ficou nisso. Na sequência, vi uns tempos
depois algo sobre ela na mídia local, contatos com editoras e que ela, também
seria uma distribuidora e divulgadora de literatura do gênero por lá.
Tive outro contato com outra brasileira que mora na
Alemanha, que tinha um blog e um livro publicado. Tivemos um contato, ela voltou
aqui, no blog, mas, não rendeu...
Para simplificar a história, tivemos um caso concreto
de um autor do interior de São Paulo, acho que ele era até vereador na cidade,
e que “topou” divulgar o seu livro, uma ficção, acho que meio erótico/policial.
Mandou tudo como no figurino e publicamos.
Pelos meus medidores de acesso o seu post teve,
tinha, grande número de acessos, para o padrão do nosso blogue. Acho que ele pode ter vendido algo por aqui, embora
não tenha nos dado qualquer “feedback”.
Então, tudo bem. Tentei contato posterior com ele, não
sei bem porque ou pra que. E ficou nisso.
O fato é que, em uma pesquisa de rotina com o blog, encontrei
em primeiro lugar na lista de resultados do Google, um Blog do Linho que não
era o nosso. Fiquei, no mínimo, surpreso, para não dizer pasmo.
Pasmo fiquei de uma vez, quando abrindo o dito cujo,
não tinha postagens ou configurações de qualquer tipo. Então, mexendo mais,
descobri que o ilustre proprietário era o “nosso escritor”, pode?
O lance é que o dele, o blog, era “.com”, pago, com
registro, tudo em cima. Ele o estava reservando, o “nosso” nome, sabe-se lá pra
que.
Pelo visto gostou do nosso “Blog do Linho”, que é um nome – Linho – que me deu uma namorada na adolescência, e que gostei muito por sinal, e o adotei também como uma homenagem a ela, que ficou por aqui, dentro, de alguma maneira.
O resultado é que, do alto – acho que é baixo mesmo – de minha indignação, eu deletei o “post propaganda” de seu livro e acabei deixando pra lá a tal “promoção”.
Mas, como não temos mais “nomes” para serem roubados por algum arrivista escritor ou escritor arrivista, estamos pensando em dar continuidade ao “projeto”. O que acha?
Se gostou deste post, subscreva o nosso RSS Feed ou siga no Twitter, para acompanhar
nossas atualizações
nossas atualizações
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todo comentário em artigos, com qualquer data, será bem vindo, lido, apreciado e postado.
Sinta-se à vontade!