Os 100 melhores livros de todos os tempos, a lista das listas. Confira!



Leitura, 1892 - Almeida junior
É uma boa lista. Entretanto tem que se fazer a ressalva que, na verdade, são os 100 melhores livros da cultura ocidental, já que não conta com autores do oriente, por exemplo, sendo que temos civilizações milenares como a chinesa que veem chegando agora em nossas plagas, e quase não se sabe sobre sua cultura, senão clichês mais associados às reações à revolução do Mao tse tung que, por sinal, é autor de um livro, O Livro Vermelho, que deve ser, provavelmente, o maior ‘best­ sellers’ da História.

Dê uma olhada na lista abaixo e confira quantos destes ícones da cultura literária você já conferiu.

     (Em tempo: Eu já li 21 deles e em outros andei dando uma ‘pescoçada’, como o Capital, de Karl Max, Os Lusíadas, de Camões e O Livro Vermelho, do Mao – embora esse último, como disse acima, não conste na lista).

      "Para se chegar ao resultado fizemos uma compilação de 15 listas publicadas por jornais, revistas e sites especializados em listas, mercado editorial e livros. O objetivo da pesquisa era identificar, baseado nestas listas, quais eram os 100 melhores livros da história. Algumas das listas pesquisadas incluíam apenas romances, outras — livros não ficcionais. Algumas traziam apenas obras do século 20, outras — obras seminais, formadoras da cultural ocidental. Após a seleção das listas, criamos uma base de dados para que todos os livros fossem pontuados igualmente independentemente do gênero ou período em que foi escrito. Nos casos de empate — e foram muitos — desempatamos atribuindo o valor mais alto ao livro que obteve o maior número de resultados no Google, numa consulta por autor e título.

Participaram do levantamento as publicações: “The New York Times”, “Amazon”, “Le Monde”, “The New York Public Library”, “BBC”, “The Guardian”, “Modern Library”, “Time”, “Newsweek”, “Telegraph”, “Lists Of Bests”, “Wikipedia”, “Folha de S. Paulo”, “Revista Época”, “Revista Bravo”.

Obviamente que listas são sempre incompletas, idiossincráticas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que foi a base de todas as listas —, é algo individual. De qualquer forma, os 100 livros selecionados, se não são unanimidades entre as publicações pesquisadas (e possivelmente não serão entre os leitores), são referências incontestes da grandeza e importância da literatura para a humanidade.

O resultado não pretende ser abrangente ou definitivo, antes é apenas um reflexo da paixão de leitores e críticos que ajudaram a construir, com suas opiniões, um vasto guia literário que percorre mais de 2 mil anos de história. As sinopses são das respectivas editoras.

1 — Dom Quixote, Miguel de Cervantes, 1605

2 — Guerra e Paz, Liev Tolstói, 1869

3 — A Montanha Mágica, Thomas Mann, 1924

5 — Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez, 1967

6 — A Divina Comédia, Dante Alighieri, 1321

7 — Em Busca do Tempo Perdido, Marcel Proust, 1913

8 — O Som e a Fúria, William Faulkner, 1929

9 — O Homem sem Qualidades, Robert Musil, 1930-1943

10 — O Processo, Franz Kafka, 1925

11 — Crime e Castigo, Fiódor Dostoiévski, 1866

12 — Anna Karenina, Liev Tolstói, 1877

13 — Édipo Rei, Sófocles, 427 a.C
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14 — 1984, George Orwell, 1949

15 — O Castelo, Franz Kafka, 1926

16 — Ilíada e Odisseia, Homero, século 8 A.C. 

17 — A Vida e as Opiniões do Cavalheiro Tristram Shandy, Laurence Sterne, 1759

18 — Doutor Fausto, Thomas Mann, 1947

19 — Lolita, Vladímir Nabókov, 1955

20 — Enquanto Agonizo, William Faulkner, 1930

21 — A Morte de Virgílio, Hermann Broch, 1945

22 — Os Lusíadas, Luís de Camões, 1572

23 — O Homem Invisível, Ralph Ellison, 1952

24 — Hamlet, William Shakespeare, 1603

25 — Finnegans Wake, James Joyce, 1939

26 — Rumo ao Farol, Virginia Woolf, 1927

27 — Grande Sertão: Veredas (1956)

28 — Pedro Páramo, Juan Rulfo, 1955

29 — As Três Irmãs, Anton Tchekhov, 1901

30 — Orgulho e Preconceito, Jane Austen, 1813

31 — O Leopardo, Tomaso di Lampedusa, 1958

32 — Pais e Filhos, de Ivan Turguêniev, 1862

33 — Contos da Cantuária, Geoffrey Chaucer, século 15

34 — As Viagens de Gulliver, Jonathan Swift, 1726

35 — Middlemarch, George Eliot, 1874

36 — O Apanhador no Campo de Centeio, J. D. Salinger, 1951

37 — O Lobo da Estepe, Herman Hesse, 1927

38 — O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald, 1925

39 — O Mestre e Margarida, Mikhail Bulgákov, 1940

40 — As Vinhas da Ira, John Steinbeck, 1939

41 — Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar, 1951

42 — Paralelo 42, John dos Passos, 1930

43 — Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley, 1932

44 — As Asas da Pomba, Henry James, 1902

45 — O Jogo da Amarelinha, Julio Cortázar, 1963

46 — A Náusea, Jean-Paul Sartre, 1938

47 — A Peste, Albert Camus, 1947

48 — Folhas de Relva, Walt Whitman, 1855

49 — Memorial do Convento, José Saramago, 1982

50 — A Invenção de Morel, Adolfo Bioy Casares, 1940

51 — O Tambor, Günter Grass, 1959

52 — Retrato do Artista quando Jovem, James Joyce, 1917

53 — José e Seus Irmãos, Thomas Mann, 1933-1943

54 — Doutor Jivago, Boris Pasternak, 1957

55 — A Cidade e as Serras, Eça de Queirós, 1901

56 — O Estrangeiro, Albert Camus, 1942

57 — Otelo, William Shakespeare, 1622

58 — O Príncipe, Nicolau Maquiavel, 1532

59 — O Amante de Lady Chatterley, D.H. Lawrence, 1928

60 — Os Cantos, Ezra Pund, 1948

61 — A Consciência de Zeno, Italo Svevo, 1923

62 — On The Road, Jack Kerouac, 1957

63 — O Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, 1954

64 — A Terra Desolada, T. S. Eliot, 1922

65 — A Origem das Espécies, Charles Darwin, 1859

66 — A Laranja Mecânica, Anthony Burgess, 1962

67 — Luz em Agosto, William Faulkner, 1932

68 — O Coração das Trevas, Joseph Conrad, 1902

69 — Madame Bovary, Gustave Flaubert, 1856

70 — O Paraíso Perdido, John Milton, 1667

71 — Rei Lear, William Shakespeare, 1608

72 — Por Quem os Sinos Dobram, Ernest Hemingway, 1940

73 — Eneida, Virgílio, 19 a.c.

74 — Matadouro 5, Kurt Vonnegut, 1969

75 — A Sangue Frio, Truman Capote, 1965

76 — Histórias, Heródoto, 440 a.c.

77 — Moby Dick, de Herman Melville, 1851

78 — Mrs. Dalloway, Virgínia Woolf, 1925

79 — Lord Jim, Joseph Conrad, 1900

80 — Ardil 22, Joseph Heller, 1961

81 — A Amada, Toni Morrison, 1987

82 — O Capital, Karl Marx, 1867

83 — As Aventuras de Huckleberry Finn, Mark Twain, 1885

84 — A Revolução dos Bichos, George Orwell, 1945

85 — Ficções, Jorge Luis Borges, 1944

86 — Frankenstein, Mary Shelley, 1818

87 — O Sol Também se Levanta, Ernest Hemingway, 1926

88 — Corre, Coelho, John Updike, 1960

89 — O Vermelho e o Negro, Stendhal, 1830

90 — O Complexo de Portnoy, Philip Roth, 1969

91 — Os Três Mosqueteiros, Alexandre Dumas, 1844

92 — A Interpretação dos Sonhos, Sigmund Freud, 1900

93 — Trópico de Câncer, Henry Miller, 1934

94 — Pergunte ao Pó, John Fante, 1939

95 — Reparação, Ian McEwan, 2001

96 — Os Miseráveis, Victor Hugo, 1862

97 — Meridiano de Sangue, Cormac McCarthy, 2008

98 — Sonetos, William Shakespeare, 1609

99 — Desonra, J. M. Coetzee, 1999

100 — O Deserto dos Tártaros, Dino Buzzati, 1940

Por carlos willian leite, na revistabula

E ai, o que achou da lista? Assina embaixo, ou acha que ficou muita ‘coisa’ boa de fora? Eu acho, mesmo! Que ficou muita coisa boa de fora.

E a sua lista ‘lida’, como ficou? Imagino que, como não deve ter zerado, você deve estar pensando em “dar uma empurrada” na sua, não? Quando vai começar?

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2 comentários:

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