terça-feira

Como fazer um diário como prática literária

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Neste artigo o diário é recomendando, sobretudo, como um recurso terapêutico, o que é recomendado por certas linhas da psicologia, mas, o diário nos reporta a sua função literária, quando sabemos que muitos escritores e/ou escritoras foram “habituées” neste “métier”, cujos diários acabaram por se tornar obras literárias importantes. Isso sem falar em seu efeito como prática de “escrevinhar”, como um treinamento para võos mais longos.
"O diário é um “recurso” muito antigo que infelizmente caiu em desuso, sabe-se lá porque, já que os nossos problemas e mazelas pessoais, existenciais, afetivas e emocionais, não arrefeceram, pelo contrario, ao que parece, radicalizaram, logo, o diário nunca foi tão necessário e oportuno como hoje.
Entretanto, quem já fez diário – como eu, ainda faço – tem histórias para contar sobre invasão de privacidade, ou seja, que um abelhudo (a) andou bisbilhotando sua intimidade. Portanto, o ideal é que procure um lugar isolado – seu quarto – para escrever, para não suscitar curiosidade e procure um local bem secreto para guardá-lo. Um diário não é algo que seja compartilhado, em hipótese alguma. Outra dica é não levá-lo na bolsa por aí, para a rua, escola etc., e ninguém precisa ficar sabendo.
           "Ninguém entende você. E, mesmo que entendesse, isso não vem ao caso. Por vergonha ou medo seus segredos vão continuar seus, guardados na memória e, no máximo, divididos com o travesseiro. Quem tem dificuldades para falar sobre os sentimentos e não se sente pronto para fazer uma terapia, muitas vezes, acaba sofrendo sozinho. Mas não deveria, porque existe um recurso barato e muito eficaz para trabalhar as emoções: escrever um diário.

"Um diário pode levar à reflexão e revelar como nossos humores oscilam. Assim, aprendemos a identificar nossas emoções e melhorar nossas respostas aos estímulos do dia-a-dia”, afirma o psicólogo Edson Laino, de Botucatu.

Quando confidencia seus desejos e suas frustrações ao papel, você entra em contato direto com suas sensações mais importantes naquele momento. Fazendo isso, encontrar uma saída para um problema ou arrumar um jeito de superar uma perda, por exemplo, acaba sendo mais fácil.

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