O roubo ou furto de livros, sejam eles quais forem, se raros e fora de catálogo ou simples brochuras, em escolas, universidades ou bibliotecas públicas é um crime mais comum do que se imagina, e as notícias na mídia atestam isso, pelo menos quando se trata de obras raras, e caras, mas, a maioria ocorre de forma silenciosa sem que a própria biblioteca tenha qualquer controle.
Livros sobre Ética teem uma maior tendência a sumir das
bibliotecas, segundo um estudo de Eric Schwitzgebel, da Universidade
da Califórnia, dos EUA.
Confira: Leia o estudo sobre, os livros de Ética são os mais roubados em bibliotecas, (em inglês)
Confira: Leia o estudo sobre, os livros de Ética são os mais roubados em bibliotecas, (em inglês)
Foram pesquisadas 19 bibliotecas do Reino Unido
e 13 dos EUA, quando se constatou o seguinte:
- Os livros de ética desaparecem com mais frequência que os demais gêneros,- Livros de edições mais recentes e atuais – alvo de interesses de alunos e professores do tema – teem 50% mais chances de desaparecerem do que os demais,- Livros clássicos sobre ética anteriores a 1900 teem o dobro de chances de desaparecerem do que aqueles de outros temas.
As hipóteses levantadas pelo pesquisador sobre
o fenômeno são:
- As obras sobre ética levam mais tempo para serem lidas o que aumentam as chances do leitor perder ou se esquecer de devolver o livro,- A maioria das pessoas que lê sobre filosofia tende a ser mais ricas se importando pouco para eventuais multas pro atrasos.
As duas hipóteses levantadas pelo autor para
justificar os furtos não procedem, pois, em caso de empréstimo, e
atrasos prolongados, a biblioteca “vai atrás” e cobra o livro de
volta. A não ser que nos países pesquisados não ocorra o
fichamento do leitor, o que é improvável.
Como vê, a pesquisa é interessante, o que
comprova que somente a leitura de qualquer coisa não implica,
necessariamente, no aprendizado efetivo ou na transformação de quem
lê. No caso, um mero exercício de masturbação intelectual.
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